A arma: Paulo Freire; a munição: Karl Marx; o alvo: nossos filhos.

05/11/2013 - Maldade Destilada – o blog de Flavio Quintela

Três semanas atrás estive com a coordenadora pedagógica de um colégio renomado do ABC paulista, entregando um trabalho de fotografia que havíamos finalizado. No final da conversa perguntei:

– Qual é a linha de ensino que vocês seguem? Tem algo a ver com Paulo Freire?

Ao que ela me respondeu, com entusiasmo:

– Sim! Nós devemos muito a Paulo Freire! Todo o nosso ensino é baseado na obra dele. Por que a pergunta?

E minha resposta sincera foi:

– É que eu odeio o Paulo Freire.

Nesse momento o rosto da mulher mudou completamente, e o seu olhar de reprovação me deu a certeza de que jamais conseguirei um trabalho deles novamente.

A estratégia da esquerda tem sido, nas últimas três décadas, o ataque direto à juventude através do sistema educacional, com a adoção de um método que destrói o pensamento crítico individual e estimula uma coletividade burra nos jovens brasileiros. Além disso, os conteúdos básicos da formação intelectual foram substituídos por um monte de lixo marxista, cuja “cereja do bolo” são as interpretações distorcidas da história e a demonização do capitalismo e dos valores de direita. E eu nem vou falar da “educação sexual”, porque senão vou passar mal e não conseguirei terminar essa postagem.

O pior é que muitos pais, provavelmente a maioria, acha que livrou seus filhos dessa doutrinação comunista ao matriculá-los em bons colégios particulares. E esses mesmos pais não veem mal algum em um colégio adotar Paulo Freire como sua linha mestra. Se você é um deles, saiba que seus filhos não estão sendo preparados para um dia ocuparem lugares de destaque na sociedade, e sim para se alinharem nas fileiras de “idiotas úteis” que servem tão bem aos governos de esquerda.

Se alguém ainda não conhece a “obra” deste senhor, não bastará para isso procurar seu nome na Wikipedia. A patrulha esquerdista já se apoderou há tempos dos verbetes que tem qualquer relação com sua ideologia, e em especial dos que falam sobre seus ídolos. Mas um estudo do que é chamado “Método Paulo Freire”, que nada mais é do que uma versão marxista da cartilha do missionário norte-americano Frank Charles Laubach (esse sim um grande educador), mostrará que o patrono da educação brasileira (lei 12.612/2012) estava interessado apenas em ensinar a luta de classes e o engodo da opressão capitalista disfarçados em alfabetização. Dessa forma, em duas ou três gerações a esquerda teria uma massa adestrada grande o suficiente para tomar o poder.

O resultado de tal estratégia está a nossa vista, ao nosso redor: um país governado pelo governo mais corrupto e cruel da história, eleito por adultos que não conseguem escrever um parágrafo em português correto, por universitários que não fazem ideia do que seja tabuada e por jovens completamente alienados, mesmo diante da maior quantidade de informação que uma geração já teve ao seu dispor. E todos, de mãos dadas na ciranda de celebração da mediocridade, seguem acreditando que o Brasil é bom, que o PT é legal e que no final tudo vai dar certo. Afinal, é assim que sempre acontece na TV.

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